Franciscanismo

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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Pastoral da Saúde (PAS)

Foi fundada em 20 de agosto de 2008 esta pastoral, pelo Protetor Geral da Ordem Anglicana de São Francisco de Assis (OASF), Frei Sidney Pinto Guedes, CJ, OASF. Assim esta pastoral será desenvolvida a partir do carisma do pobrezinho de Assis, o nosso amado São Francisco.
Objetivo:
Visitar hospitais públicos e particulares periodicamente, visando levar o conforto da mensagem Cristã Anglicana, aos que estejam convalescentes, numa perspectiva de acolhimento franciscano sem discriminação de qualquer tipo.
Objetivos Específicos

Fazer visitas aos doentes internados em Hospitais públicos ou particulares em dias pré estabelecidos para tal;


Levar a mensagem de paz e conforto ao doente e seus familiares;
Construir um espaço de escuta, onde aquele que sofre possa encontrar alguém disposto a ouvi-lo com amor e atenção;



Apoiar o doente e seus familiares, auxiliando-os dentro do possível em suas demandas de vida e fé; e


Acompanhar pastoralmente o doente e sua família, mesmo após a sua estadia na unidade de saúde, quando for possível;

Coordenador Nacional
Frei Sidney Pinto Guedes CJ, OASF

sábado, 9 de agosto de 2008

Espelho de Perfeição

Como julgava necessário evitar a maciez e a variedade das túnicas e suportar com paciência as contrariedades
Revestido da força do alto, o Seráfico Pai tirava dela mais calor para sua alma do que o que suas vestes lhe proporcionavam exteriormente ao corpo. Por isso não tolerava que os frades vestissem três túnicas ou usassem sem necessidade vestes macias. Ensinava que uma necessidade provocada pelo prazer dos sentidos e não pela razão era sinal de que o espirito estava amortecido. Quando a alma, dizia ele, se torna tíbia, pouco a pouco a graça arrefece e "a carne e o sangue" fatalmente procuram seu próprio interesse. E acrescentava: "Que restará com efeito, quando a alma ignorar as delícias espirituais e a carne se voltar apenas para suas exigências; quando o apetite animalesco exigir em nome da necessidade a sua satisfação e o instinto carnal se impuser à consciência? Se, por acaso, um de meus frades, preso de uma necessidade real, se apressar a satisfazê-la, que salário receberá? Apresenta-se-lhe uma ocasião de mérito, mas ele a rejeita com sua conduta, mostrando claramente que isto lhe desagrada. Negar-se a suportar com paciência privações e necessidades não é outra coisa, senão querer voltar ao Egito".
Enfim, não queria que os frades tivessem, sob pretexto algum, mais de duas túnicas, mas permitia-lhes forrá-las com retalhos de panos costurados por dentro. Afirmava ter horror a fazendas finas e repreendia severamente os que agiam de modo contrario às suas prescrições. Para confundi-los com o seu exemplo costurava sempre um saco grosseiro sobre sua própria túnica e ordenou que quando morresse forrassem com um saco a túnica que lhe serviria de mortalha. Todavia, quando uma enfermidade ou outra necessidade o exigia, ele consentia que os frades vestissem uma túnica mais fina sobre a pele, mas eram obrigados a usar por cima o habito rústico e grosseiro. Costumava comentar com grande amargura: "Relaxa-se a disciplina e os filhos de um pai que foi pobre não se envergonham de usar vestes de escarlate, contentando-se apenas com mudar-lhes a cora
ção.